terça-feira, 17 de março de 2009

Crime Ambiental

Por falta de informação sobre o que é realmente lixo, produzimos um dos mais ricos lixo do mundo, sustentando os catadores informal. As grandes cidades não mais suportarão as pressões exercidas por essa incapacidade humana de separar e/ou reciclar seu material. O planeta atingiu a marca de seis bilhões de pessoas. E esse enorme contingente humano terá que procurar sobrevivência em um mundo em que a deterioração do meio ambiente é um fato presente e uma realidade dolorosa. A administração do lixo já é hoje uma das grandes preocupações na organização urbana. As instituições e entidades ambientalistas têm divulgado números astronômicos sobre o assunto. No Brasil, cada pessoa gera, em média, um quilo de lixo por dia, por ano são produzidos 55 trilhões de quilos. É fato também que há descarte aleatório dos resíduos em nascentes, córregos, margens de rios e estradas, além de provocar problemas ambientais graves e poluir as águas, que muitas vezes são captadas para consumo, atrai para estes locais um exército de desempregados e famintos, que sobrevivem à custa da cata de resíduos para a sua alimentação e para comercialização. Entre os principais méritos da reciclagem estão o de reduzir o volume de lixo de difícil degradação, o de contribuir para a economia de recursos naturais, prolongar a vida útil dos aterros sanitários, diminuir a poluição do solo, da água e do ar e evitar o desperdício, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Trata-se de um processo de transformação de materiais para reaproveitamento na indústria e na agricultura. São basicamente dois os modelos de programas de reciclagem implantados em municípios brasileiros: coleta seletiva de lixo e usinas de reciclagem.
Exemplos de lixo no meio ambiente em Jaú

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